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Fora das grades: a prisão domiciliar do Messias


Alguns podem ter dúvida sobre a prisão domiciliar do ex-presidente.

Bem, ele teve a prisão decretada por violar as medidas cautelares, que o impediam de determinadas ações. Nesta época, pelos requisitos cumpridos já se podia prender Jair preventivamente, mas o ministro relator determinou medidas cautelares.

Messias só foi sujeito dessas medidas quando, numa entrevista ao UOL, ele disse patrocinar o filho nos EUA, o qual é praticante de ações contra a justiça brasileira. Eduardo usa sua influência para coação no curso do processo que há contra seu pai. Ele ameaça os ministros do supremo (juízes) para que o judiciário decida a seu favor. (Art. 344 do Código Penal). Além de, pela Lei 12.850, estar obstando investigação de organização criminosa, que é a base para o processo que envolve o pai.

Bolsonaro não foi preso porque poderia fugir do país, e sim por se colocar como alguém que, para evitar sua condenação, tenta forçar o juízo que lhe jugará a mudar o curso do processo em seu benefício. E ele ainda havia sido beneficiado apenas com as medidas cautelares. Foi quando "esticou a corda" e descumpriu essas medidas, que foi preso.

Agora, num exemplo simples, imaginemos que nós somos réus num processo, e para não sermos julgados conforme determinam os códigos processuais, vamos a público e usamos de nossas redes para ameaçar o juiz que nos julgará, o que acha que acontecerá conosco? Será que teríamos a benesse de medidas cautelares ou de prisão domiciliar?

Agora imagine um criminoso, que da mesma forma, tentando evitar ser condenado, usa de sua "influência" para ameaçar um juiz, você acharia justo? Será que as vitimas desse sujeito ficariam contentes se a justiça cedesse à chantagem?

Agora está explicado.

Querendo dar seu ponto de vista conversamos nos comentários.


 

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