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Empresa aérea ITA, que suspendeu voos abruptamente, pode sofrer processo do Ministério da Justiça. Procon promete multa.

 A ITA (Itapemirim Transportes Aéreos), empresa aérea que suspendeu suas operações na sexta (17), enviou ao Ministério da Justiça um plano de melhorias. Agora o ministério terá de verificar e decidir se processa administrativamente a companhia.

A empresa estava obrigada a enviar à Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), órgão uma proposta que atendesse os consumidores lesados por sua paralisação súbita

Foram três encontros da ITA com a Senacon desde outubro deste ano, e segundo consta, em cada um desses encontros foram três prepostos diferentes, e que em nenhum desses houve indicação de que poderia haver paralisação das operações, embora os motivos das reuniões pedidas pela Senacon fossem relacionados a atrasos e cancelamentos de voos.

E segundo o Procon de São Paulo cerca de 133 mil passageiros foram afetados pela paralisação da empresa, isto observando operações de ida e volta entre o dia 17 de dezembro a 17 de fevereiro. Agora, o Procon afirma que irá multar a ITA pela suspenção súbita de suas operações, pelo desrespeito às relações de consumo e aos consumidores afetados diretamente pela empresa.

A empresa aérea comunica, numa tentativa de compensação, que tenta oferecer passagem de ônibus e alocações em outras companhias de aviação, e promete voltar a voar em fevereiro. Infelizmente, não é o suficiente para solucionar o problema, tanto que nesses dias, passageiros tiveram de dormir nos aeroportos por falta de voo devido a suspenção das operações. E a sua volta no setor também não é previsível.

O grupo Itapemerim adentrou na aviação no período mais crítico do setor aéreo, em junho de 2021. O grupo está em recuperação judicial desde 2016.

Presidente do grupo Itapemirim, Sidnei Piva; grupo entrou na aviação durante período mais crítico para o setor aéreo
Sidnei Piva, Presidente do grupo Itapemirim - foto divulgação.


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