Contra-ataque iraniano: um teste de força ou uma resposta equivalente?

Base militar americana de Ain al Assad, atacada pelo Irã - Foto: Ayman Oghanna (2014)

Ontem (07/jan), ao menos 22 mísseis balísticos foram disparados contra duas bases americanas no Iraque. Quanto ao resultado desses ataques, tanto o Pentágono quanto o exército iraquiano não confirmaram vítimas. Já a TV estatal iraniana, por fonte da Guarda Revolucionária, relatou que 80 militares americanos teriam morrido neste ataque Iraque, e a destruição de equipamentos militares.

Preocupado com os ataques, o primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu notificou o Irã que o contragolpe será "retumbante", se seu país for atacado. Esta preocupação tem sentido pois no último domingo uma autoridade do Irã ameaçou reduzir a "pó" as cidades israelenses, caso os Estados Unidos reagissem à resposta militar iraniana, após a morte de Suleimani.

Pelo que aparenta, o ataque a duas bases americanas no Iraque pelo Irã, foi um teste aos EUA, e claro, uma resposta a população do país persa. Alguns também entendem que este ataque foi um retorno de equivalência pela morte do general Qassim Suleimani, assassinado pelos Estados Unidos. Seria um toma-lá-dá-cá bélico.