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Austrália: incêndios não dão trégua e a política climática preocupa.


Reprodução da internet


O sudeste da Austrália está em chamas, e não há precedentes. São mais de 200 focos de incêndio pela última contagem, entre eles florestas tropicais e alguns subúrbios de Sydney.
Pessoas morreram por causa das chamas, e praticamente metade dos coalas da ilha de kangaroo foram mortos pelos incêndios, além é claro, de inúmeros outros animais. Milhares de pessoas também tiveram de deixar suas casas, e a fumaça ultrapassou mais de 15 mil quilômetros de oceano, podendo ser notada até na América do Sul.

Sábado passado o clima piorou, sendo considerado como dia mais quente até então, favorecendo incêndios com maior gravidade. O clima chegou a 48 graus célsius. 

Os incêndios começaram no início de setembro do ano passado, por conta da alta temperatura e do clima muito seco, e não parece cessar tão cedo. Até agora foram registradas 23 pessoas mortas pelos incêndios. E o que dificulta ainda mais o combate as chamas são as nuvens pirocumulonimbus, trovões ocasionados pelo fogo, constituídos de fumaça, podendo alcançar mais de 13 mil quilômetros de altitude. E não há sinal de chuvas preponderantes para os próximos meses.

Crise política

Politicamente os incêndios também geraram uma grave crise climática mundial. Desde muito tempo a mudança climática é tema polêmico na Austrália, e um divisor de águas político no país. O primeiro-ministro australiano Scott Morrison, por exemplo, não deu a devida importância para o combate a estas mudanças de clima, e acabou apoiando a mineração de carvão. A Austrália é uma das nações com maiores emissões de dióxido de carbono por combustíveis fósseis

Morrison ainda teve sua reputação abalada por ter ido passar férias no Havaí bem na época que se iniciava os primeiros focos de incêndio.
Em 2009, por conta destes incêndios espontâneos, a Austrália registrou sua maior fatalidade ocasionada pelo fogo, com 173 mortas.

 




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