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Tabata e o amor, e um dinheiro do fundo eleitoral para o amor, 23 mil reais pagos ao namorado..


Tabata e o namorado. Dinheiro de eleição e o amor - Reprodução da Internet.

Frase da deputada Tabata Amaral (PDT): “Renovação na política não passa por trocar o nome das coisas nem o rostinho no poder, mas por uma mudança de práticas.” 

Tabata Amaral é a deputada, que enfrentou o então ministro da Educação, Ricardo Vélez, em uma sessão na Câmara.

Notícia quente: a revista Veja informou em sua edição online de hoje que Tabata caiu na armadilha da velha política, usando durante a sua campanha, o dinheiro do fundo partidário para pagar ao namorado, o colombiano Daniel Alejandro Martínez, o valor de 23 mil reais. Veja publicou os documentos.

Onde estava o cupido? Tabata conheceu Daniel Alejandro na prestigiada Universidade Harvard, nos Estados Unidos. 

O que disse a deputada? Veja procurou a parlamentar mas segundo a matéria ela se esquivou. "VEJA tentou contato por meio de seu celular, de sua assessoria, bateu em seus gabinetes em Brasília e São Paulo e foi até sua casa, na Zona Sul da capital paulista, sem sucesso. A única resposta veio em uma nota protocolar, enviada pela equipe de comunicação, semelhante às várias enviadas por outros políticos envolvidos em escândalos recentes. “A campanha da Tabata Amaral cumpriu as leis eleitorais na contratação de seus serviços e pessoas. Todas as informações são públicas e estão no portal do TSE.” dizia a matéria.

Onde está a prova? O registro se encontra no site do Tribunal Superior Eleitoral. E de acordo com o contrato protocolado na Justiça eleitoral, Martínez faria “serviço de análises estratégicas para a campanha eleitoral”. No documento consta tanto o local quanto o horário de trabalho a ser prestado: Avenida Agami, 40, das 9h às 18h, em São Paulo. Neste lugar funciona um escritório compartilhado (coworking), por diversas empresas e profissionais. Veja constata ainda que este local nunca serviu ao comitê de Tabata Amaral.

"Ele [Daniel Alejandro Martinez] durante a execução do contrato, ainda recebeu uma promoção" demonstra Veja.

A promoção: O trabalho de Martinez deveria ia de 17 de agosto até 6 de outubro de 2018, um dia antes da eleição. Por este período receberia 17.100 reais. Mas em 10 de setembro houve um aditivo em seu contrato, elevando sua remuneração a 23.050 reais por 50 dias de trabalho. 

Contextualizando: no momento, Tabata passa por um processo de desconstrução política, graças a seu voto em favor da reforma da Previdência.  Parte de seu eleitorado, reconhecido como uma esquerda moderada, deixou de apoiá-la. Inclusive seu principal apoiador político, Ciro Gomes, que era até então seu forte porta-voz nas eleições.

A rusga: o PDT tinha fechado questão, em relação a votar contra a previdência neste primeiro turno na câmara. Tabata e outros sete deputados do partido no dia da votação não seguiram a decisão do partido. E segundo o PDT, todos eles tiveram chance de expressar suas contrariedades nas diversas reuniões e assembleias internas do partido, e que não fizeram. Para constar, esta decisão partidária já estava posta a meses.

O partido clandestino. Desde a votação de Tabata a favor da reforma da previdência posta pelo governo Bolsonaro, o que contraria o partido, o fato de ela ter sido impulsionada por um movimento organizado por empresários, o RenovaBR, tem sido bastante criticado. "Segundo Ciro, deputados financiados por recursos privados devem deixar o partido. De acordo com o Radar, o presidente do PDT, Carlos Lupi, vai pressionar a deputada até que ela saia do partido. A legenda não quer expulsá-la para não perder a cadeira na Câmara, uma vez que ela, caso saia por conta própria, perderia o mandato pela lei da fidelidade partidária." publicou Veja.

Recomendamos a leitura do texto original e completo clicando aqui.

Alexandre Fonseca


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