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Governador de MS irá cortar dia não trabalho de professores que participaram de protestos contra a Reforma da Previdência.




Postado em 16 de março de 2017
Foto: Divulgação


Reinaldo Azambuja (PSDB), Governador do Estado de Mato Grosso do Sul, na manhã desta quinta-feira, dia 16 de março de 2017, reafirmou que irá descontar do salário dos professores da rede estadual de ensino, os dias não trabalhados em razão da participação destes nos protestos contra a reforma da Previdência. O Governador disse ainda que a reforma previdenciária é de âmbito federal e não afeta os planos de previdência dos servidores de Mato Grosso do Sul.

 “É legítima qualquer manifestação, mas não uma paralisação que prejudica os alunos. Cumprimos religiosamente nosso compromisso com os pagamentos em dia. Além disso, temos o melhor salário do país”, disse Reinaldo Azambuja.

No dia 15 de março deste ano, em todo o Brasil, foram organizados por entidades sindicais protestos contra a reforma previdenciária.  Diversos setores profissionais também participaram das manifestações, com maior destaque para os profissionais da educação. A maioria das escolas de campo grande não conseguiu manter seus cronogramas regulares.

O Governador Reinaldo disse que “a Previdência do jeito que está não dá para continuar”. Ele defende que seja feita a reforma da Previdência. E mais, falou que a discussão está em âmbito nacional contudo não afeta o planejamento de reestruturação previdenciária do MS, que está prevista para ser enviada ao legislativo até o final deste mês.

“Precisamos de um equilíbrio na previdência. A taxa de natalidade está menor, enquanto a expectativa de vida está maior, o que causa um desequilíbrio. É necessária uma revisão previdenciária em todo país, assim como vamos encaminhar mudanças aqui em Mato Grosso do Sul, independente do avanço da discussão nacional. Senão, daqui a alguns anos, não conseguiremos pagar”, encerrou Reinaldo Azambuja.

Equipe CG Alerta



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